quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Piolhos e Lendeas

Especialistas falam dos mitos e verdades sobre esses insetos.
Veja o passo a passo para lavar os fios e acabar de vez com o problema.

Só de falar sobre piolho, a cabeça já começa a coçar. Mas quem nunca passou por esse incômodo na infância ou conhece alguém próximo que pegou?
O piolho é um inseto que vive nos cabelos e se alimenta de sangue humano. Os animais também têm piolhos, mas são tipos diferentes, que não nos atacam.
É interessante que algumas pessoas são assintomáticas: têm o bicho nos fios, mas não apresentam os sintomas e, por isso, não tratam o problema. E é no couro cabeludo desses indivíduos que o bicho resiste o ano todo.
A dermatologista Márcia Purceli e o infectologista Paulo Roberto de Madureira destacaram os mitos e verdades que envolvem piolhos e lêndeas (ovos), como o fato de não haver ligação com a falta de higiene capilar e a eficácia do vinagre no combate a esses bichos.
Segundo Madureira, o piolho pica o couro até quatro vezes por dia, e a coceira é resultado de um processo alérgico. A nuca e a parte de trás das orelhas costumam coçar mais, por serem regiões quentes.

Ao contrário do que muita gente pensa, a membrana que protege o ovo do piolho é super-resistente, feita de quitina, uma substância que compõe o esqueleto externo (exoesqueleto) dos artrópodes.








Portanto, para retirar a lêndea é preciso escorregá-la até o fim do fio. Se você não eliminar os ovos, o animal vai continuar se proliferando.

Uma lêndea leva cerca de dez dias para sair do ovo e se tornar adulta. Cada uma mede 0,3 mm de comprimento, enquanto um piolho chega a 3 mm e vive até 40 dias.

O secador de cabelo, usado com os fios secos, é uma arma importante para combater o piolho. Usado da maneira correta, ele pode deixar a região com até 56 graus e matar o bicho pelo excesso de calor.


Além disso, uma das atitudes mais importantes para o tratamento é informar o colégio do seu filho que ele está com piolho. As escolas já estão acostumadas com esse tipo de aviso e devem manter sigilo sobre a criança, mas com certeza vão avisar os outros alunos por meio de uma circular ou um recado na agenda, para os pais tomarem alguns cuidados.



Passo a passo para acabar com o piolho




1 – Coloque em um copo uma parte de vinagre para duas de água

2 – Espalhe a substância no cabelo
3 – Enrole os fios com uma toalha e abafe por meia hora
4 – Lave o cabelo com xampu antipiolho* e condicionador, para desembaraçar
5 – Seque o cabelo com secador quente
6 – Faça a catação com um pente fino
7– Quando retirar os piolhos e as lêndeas, jogue-os em um recipiente com vinagre

* Crianças acima de 2 anos já podem usar remédio contra piolho.



10 MITOS SOBRE PIOLHO

1-As pessoas pegam piolho por falta de higiene.

(verdade)
2-Adulto pode pegar piolho de uma criança.
(verdade)
3-Mulheres com cabelo comprido têm mais chance de pegar piolho.
(verdade)
4-Só pente fino mata o piolho.
(verdade)
5-Vinagre funciona contra o piolho.
(verdade)
6-Os piolhos ficam no travesseiro, na cama e na roupa.
(verdade)
7-O piolho pula e voa.
(verdade)
8-O piolho aumenta no calor.
(verdade)
9-Ter química no cabelo ajuda a matar o piolho.
(verdade)
10-Cortar o cabelo ajuda a combater o piolho.
(verdade)

Aqui

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Rubeola

O que é Rubéola?
Sinônimos: Sarampo alemão
A rubéola, também conhecida como sarampo alemão, é uma infecção na qual há erupção na pele.
Na chamada rubéola congênita, a mulher grávida é infectada com rubéola e passa a doença para o bebê dentro do útero.

Causas

A rubéola é causada por um vírus disseminado pelo ar ou por contato próximo.
Uma pessoa com rubéola pode transmitir a doença a outras pessoas desde uma semana antes do início da erupção até uma a duas semanas depois do seu desaparecimento.
Como a vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) é aplicada para a maioria das crianças, a rubéola é muito menos comum atualmente. Praticamente todos os que recebem a vacina são imunes à rubéola. Imunidade significa que o organismo desenvolveu uma defesa contra o vírus da rubéola.
Em alguns adultos, a vacina pode perder a eficácia e não protegê-los completamente. É recomendado às mulheres que podem engravidar e a outros adultos receber uma dose de reforço.
Crianças e adultos que nunca foram vacinados contra a rubéola ainda podem ser infectados.

Exames

Um esfregaço nasal ou da garganta pode ser enviado para cultura.
Pode ser feito um exame de sangue para verificar se a pessoa está protegida contra a rubéola. Todas as mulheres com possibilidade de engravidar deveriam fazer esse exame. Se o exame der negativo, elas receberão a vacina.


http://www.minhavida.com.br/saude/temas/rubeola#.UP8Pzh1QQl8

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Virose


Virose: saiba o que é e como fazer para evitá-la
Seu filho está com febre, vômitos, diarréia ou o nariz escorrendo. Você, mamãe, espera dois dias e os sintomas não passam. Leva o pequeno no médico para aliviar o seu "sofrimento" e escuta sempre a mesma coisa: é virose.
A pergunta que fica para você, mamãe, é a seguinte: você sabe o que é uma virose? Virose são doenças causadas por vírus que tem um ciclo determinado, com sintomas leves, sem conseqüências relevantes, e não há remédios eficazes para o seu combate.
Uma observação importante: esses "bichinhos" invisíveis adoram temperaturas baixas e locais com grande aglomeração de pessoas e pouca renovação do ar. Aparelhos de ar-condicionados sujos também fazem a alegria dos vírus. Um simples espirro de uma pessoa com virose pode proliferar o vírus. Uma pessoa infectada por vírus espalha no ar inúmeras partículas de agentes virais.
Os antibióticos são medicamentos usados no combate de doenças causadas por bactérias e não colaboram em nada para a luta contra os vírus. A defesa do organismo tanto da criança como o do adulto é capaz de combater essas doenças sem a necessidade de remédio.
As viroses não são todas iguais. Tem os vírus que se alojam nas vias respiratórias, causando dor de garganta, coriza e tosse. Já há outros que preferem o sistema gastrointestinal, causando vômitos e diarréias.
Cuidado com a virose - Em alguns casos, essas viroses podem evoluir para doenças mais graves, como pneumonia ou meningite viral. Portanto, todas as viroses precisam de um acompanhamento médico.
E por que os médicos preferem dizer que é uma virose a realmente constatar qual o vírus está causando os sintomas na criança?
Simplesmente porque são muitos tipos de vírus que existem e o trabalho e dinheiro gasto para a definição do tipo de vírus não ajudaria em nada no combate da doença que provavelmente já teria se curado até que o vírus fosse identificado. Ou ainda porque o vírus tem uma mutação muito rápida e seria difícil especificar qual o tipo.
Como se tratar - As viroses normalmente têm sintomas parecidos e duram em média de sete a dez dias. O tratamento deve ser com antitérmicos para baixar a febre, hidratação, descanso e boa alimentação.
Caso os vômitos e diarréia sejam muito freqüentes, relate outra vez ao pediatra, pois poderá ser que seu filho precise tomar soro na veia. Contate novamente o seu médico se a febre for muito alta e não passar depois de três dias.
As crianças, principalmente as menores de três anos, são as mais susceptíveis para contrair essas viroses, pois ainda não estão com o seu sistema imunológico maduro.
As que vão para a escola também correm maiores riscos de contágio, já que os vírus são transmissíveis através das gotículas de saliva que saem da criança contaminada que tosse ou espirra. Assim, quando uma criança na escolinha está com virose não é difícil que todas tenham também.
O bom é sabermos que é entrando em contato com esses vírus que o sistema imunológico dos nossos filhos vai se fortalecendo e ficando cada vez mais voraz no combate a esses vírus. 

Dicas

A amamentação exclusiva até o sexto mês de vida do bebê proporciona maior defesa contra as viroses.

Não esqueça de vacinar seu filho. Muitas das vacinas combatem alguns vírus que causam as viroses.

Evite que a criança fique por muito tempo em lugares fechados e com muitas pessoas, principalmente no inverno. Desligue os aparelhos de ar-condicionado três vezes ao dia. Higienização do aparelho também é fundamental.


Bruno Rodrigues


http://guiadobebe.uol.com.br/virose/

Criança e a Diabetes


Muitas crianças desenvolvem diabetes e os pais normalmente não sabem como lidar com esse problema e ficam perdidos. O melhor é conhecer o que é essa doença e tirar todas as dúvidas para ajudar seu filho.
Diabetes:

É uma alteração na produção do hormônio insulina pelo pâncreas ou uma resistência à ação da insulina pelo organismo. É a insulina que ajuda o organismo a transformar o açúcar (glicose) em energia para o funcionamento do corpo humano.
A quantidade de insulina liberada depende de quanto açúcar é ingerido. Quanto mais alimentos ricos em carboidratos (doces, batata, arroz, macarrão, biscoito e bebidas alcoólicas) são consumidos, mais o pâncreas precisa trabalhar.
Existem dois tipos de diabetes, a do tipo 1 e a do tipo 2. A diabetes do tipo 1 é o tipo mais comum em crianças, de aparecimento súbito e pode surgir desde as primeiras semanas de nascimento até os 30 anos de idade, mas é na faixa dos 5 aos 7 anos e durante a puberdade que a doença tende a ser mais comum. Está relacionado à falta ou pouca produção de insulina, não conseguindo controlar a taxa de glicose ingerida.
A diabetes tipo 2 é hereditária e acontece quando as células resistem à ação da insulina, mesmo que sua produção seja normal. Antigamente era uma doença de adulto, mas com a elevação da taxa de obesidade infantil associada a uma vida sedentária e com maus hábitos alimentares, esse tipo de diabetes aumentou consideravelmente entre as crianças.
Quanto mais cedo o diabetes for detectado, mais chances se tem de eficácia no controle da doença e de evitar complicações futuras. Desde o nascimento há medidas de prevenção ao diabetes como o aleitamento materno, evitando a alimentação artificial, rica em açúcares desnecessários nesta fase.
Então, deve-se manter uma alimentação saudável para evitar a obesidade infantil. Pais devem levar as crianças para um espaço grande para brincarem e praticarem esportes e assim evitar que fiquem apenas à frente de computadores e videogames.
Sintomas

Os sintomas da diabetes infantil são sede, aumento de fome e emagrecimento, aumento do número de vezes em que se urina e são na maioria das vezes acompanhados por grande mal estar, sonolência, fraqueza, tonturas, câimbras e formigamentos.
Se não diagnosticada e tratada desde cedo, o mal pode causar variação brusca da taxa de glicose no sangue. O aumento da glicose, hiperglicemia, leva a criança a beber muita água. Já a hipoglicemia (baixa taxa de glicose) causa tremores, suores gelados, taquicardia e falta de resposta a estímulos. A variação pode levar ao coma.
A longo prazo, a doença causa perda de visão, derrame, infarto, hipertensão, impotência sexual, doenças pulmonares e insuficiência renal.
Como cuidar - Para o controle da diabetes tipo 1 são necessárias aplicações diárias de injeções de insulina. O número de injeções diárias varia de acordo com a necessidade, ficando em torno de 2 e 4 injeções. Tão importante quanto aplicar o hormônio é fazer o monitoramento do nível de glicose no sangue.
Já o tipo 2 em geral não é preciso tomar medicamento, mas é imprescindível fazer um controle rígido da taxa de glicose, acertar a dieta e praticar exercícios.
A criança precisa de uma dieta rica em fibras e pobre em açúcar, com seis refeições ao dia. O ideal é retirar da alimentação os açúcares de absorção rápida como açúcar refinado, mascavo, cristal e mel. Consumir de maneira moderada os açúcares de absorção lenta como massas, tubérculos e frutas. Adoçantes devem ser usados por crianças a partir de um ano de idade.
Deve-se procurar o médico rapidamente ao se suspeitar desta doença para que o diagnóstico e tratamento da diabetes seja o mais precoce possível.

Bruno Rodrigues


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Dengue e seus sintomas

Normalmente os sintomas da dengue nas crianças são mais leves, mas devemos ter muita atenção na prevenção da doença e nos cuidados com o pequeno infectado.
A dengue não é contagiosa, isto é, não passa de pessoa para pessoa. Para se infectar com o vírus que provoca a doença, a criança precisa ser picada pelo mosquito hospedeiro da doença, o Aedes aegypti. Existem quatro tipos diferentes de vírus que causam a dengue.
Não existe tratamento específico para a dengue, mas o combate aos sintomas com analgésicos e antitérmicos. Os casos mais graves precisam de internação e reposição líquida.
Ofereça muita água para o seu filho e não o medique sem procurar um médico. Medicamentos como antiinflamatórios ou que contenham ácido acetilsalicílico favorecem as hemorragias, sintoma da dengue hemorrágica.






Não existe vacina para a prevenção da dengue e a melhor forma de prevenir é combater o mosquito transmissor retirando possíveis criadores como pneus em áreas abertas que podem reter água da chuva, colocando areia ao invés de água nos pratinhos de plantas, limpando sempre vasos sanitários pouco usados, vasilhames de água de animais domésticos, caixas de água e piscinas.
Para evitar a picada do mosquito, o uso de repelente é eficiente pelo menos três vezes ao dia, telas na janela e mosquiteiros também ajudam.
O mosquito se reproduz em ambientes que contenham água parada e limpa. Seus ovos podem sobreviver até um ano em ambiente seco e esperam a estação seguinte de chuvas para formar novas larvas e multiplicar os mosquitos.
Dengue hemorrágica - Existe uma forma mais grave da doença, a dengue hemorrágica, que vem aumentando em crianças, principalmente em áreas endêmicas. A ocorrência da forma mais grave acontece, na maioria das vezes, quando a criança já foi infectada anteriormente por um tipo diferente do vírus.
Os sintomas da dengue clássica começam de 2 a 7 dias após a picada do mosquito e são como um estado gripal: febre de início repentino e de intensidade variável, podendo chegar a 39 graus, dor de cabeça, dor na região dos olhos, costas e articulações e vermelhidão pelo corpo (sintoma diferencial da gripe). Insônia, náuseas e perda de apetite são outros sintomas comuns.
Os sintomas podem regredir três dias depois de aparecerem e retornarem em dois ou três dias novamente, mas geralmente reaparecem mais amenos.
Na dengue hemorrágica os sintomas são parecidos, mas aparecem de forma mais intensa. Pequenos vasos podem sangrar na pele e nos órgãos internos, surgindo hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
Em raríssimos casos, a pressão arterial pode baixar tanto que pode levar a um choque e morte.
Dicas
Nunca medique a criança enquanto não consultar um médico para um diagnóstico preciso.
Repouso também é um procedimento que ajuda reabilitar os pequenos.
Pingar algumas gotas de água sanitária nos vasos de planta com pratinhos de água ou nas bromélias evita que o mosquito deposite ovos no local.
Bruno Rodrigues