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terça-feira, 11 de junho de 2013

Intestino Preso - O que fazer?


Meu filho está com o intestino preso. Quais alimentos podem ajudá-lo a conseguir evacuar?



“Considerando que a criança tem mais de 6 meses é importante que ela tenha uma alimentação variada. Os alimentos que ajudam o funcionamento do intestino são: frutas como mamão, laranja, ameixa, manga e melancia; Verduras de folha; Leguminosas; Aveia; Farelo de trigo; Ingerir mais água. Evitar açúcar, bolos, refrigerantes. Deve-se procurar o pediatra quando, mesmo com a dieta correta, a criança continua com intestino preso”, explica a pediatra Virginia Weffort, Presidente do Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Alergia ao leite materno e da vaca




Muitas mamães não devem entender como pode uma criança ter alergia ao leite. Tenham calma. A alergia não é ao leite materno, e sim à proteína encontrada principalmente no leite de vaca.

Um bebê alérgico à proteína do leite de vaca e que está em aleitamento materno exclusivo pode apresentar sintomas de alergia caso a mãe se alimente de leite de vaca e seus derivados.
O motivo é simples: a proteína alergênica passa para o leite materno e chega até o bebê causando alergia. Basta a mamãe evitar esse tipo de alimentação que a alergia do bebê passará.
Esse tipo de alergia ocorre em 2 a 5% das crianças e normalmente inicia-se após o desmame. Com o tempo, o sistema imunológico desenvolve tolerância à proteína do leite.
Ao fim do primeiro ano, 50% das crianças não apresentam mais alergia, 75% aos dois anos e próximo a 90% com 3 anos de idade. As crianças que ficam alérgicas após os três anos de vida têm a tendência de ficar alérgica por mais tempo.
As causas da alergia à proteína do leite de vaca são predisposição genética (quem tem histórico de alergia na família é mais vulnerável a ter também), introdução precoce de alimentos alergênicos, como leite de vaca e ovo, sem que o sistema digestivo do bebê esteja preparado para recebê-los. Os bebês têm o sistema imunológico imaturo e dependem muito dos anticorpos do leite da mãe.
Como combater a alergia - A amamentação exclusiva até os seis meses de vida do bebê prepara o bebê para receber os novos alimentos. É o período que o sistema digestivo amadurece e o sistema imunológico recebe os anticorpos da mamãe, já produzindo a própria defesa também.
Os sintomas são diversos e por isso o diagnóstico da alergia é tão difícil. Ocorrem reações no sistema gastrointestinal (cólica, vômitos, diarréia), na pele, como vermelhidão e coceira, no sistema respiratório (espirro, tosse, nariz escorrendo), irritabilidade, infecção no ouvido, choque anafilático, entre outros.
Os sintomas podem ocorrer imediatamente ou até várias horas ou dias após a ingestão do leite. Quanto mais rápida é a reação, mais fácil de fechar o diagnóstico.
O tratamento da alergia consiste em retirar da alimentação a proteína causadora da reação. Em bebês não se pode “experimentar” alimentos substitutos que podem não causar a alergia. O ideal é ir direto para fórmulas que contenham proteínas hidrolizadas recomendada pelo médico. Essas fórmulas têm um custo elevado, mas com grande probabilidade de resolver o problema.
Já em crianças maiores de dois anos, pode-se introduzir alguns alimentos substitutos do leite de vaca, entre os quais o leite de soja.
Existem alguns testes que são realizados para diagnosticar a alergia, como a supressão do alimento - retira-se o leite da alimentação, depois que os sintomas melhorarem reintroduz o alimento e verifica se os sintomas reaparecem. Caso isso aconteça, a alergia está diagnosticada. Há os testes de pele e de sangue.
Se houver necessidade de retirada do leite da alimentação da criança, procure orientação médica e nutricional para que o leite seja substituído por outros alimentos que sejam fonte de cálcio e vitaminas encontrados no leite de vaca.
Dicas
Amamente seu bebê exclusivamente até os seis meses de vida. Mamãe que se alimenta de derivados do leite da vaca, podem “passar” a alergia ao filho no leite materno.
Caso o desmame seja necessário, faça-o sempre com orientação médica.
Alergia ao leite de vaca não é o mesmo que intolerância à lactose. Intolerância é causada pela falta de enzima no intestino que digere o açúcar do leite, isto é, a lactose.
Bruno Rodrigues

http://guiadobebe.uol.com.br/alergia-ao-leite-materno-e-da-vaca/

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Rubeola

O que é Rubéola?
Sinônimos: Sarampo alemão
A rubéola, também conhecida como sarampo alemão, é uma infecção na qual há erupção na pele.
Na chamada rubéola congênita, a mulher grávida é infectada com rubéola e passa a doença para o bebê dentro do útero.

Causas

A rubéola é causada por um vírus disseminado pelo ar ou por contato próximo.
Uma pessoa com rubéola pode transmitir a doença a outras pessoas desde uma semana antes do início da erupção até uma a duas semanas depois do seu desaparecimento.
Como a vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) é aplicada para a maioria das crianças, a rubéola é muito menos comum atualmente. Praticamente todos os que recebem a vacina são imunes à rubéola. Imunidade significa que o organismo desenvolveu uma defesa contra o vírus da rubéola.
Em alguns adultos, a vacina pode perder a eficácia e não protegê-los completamente. É recomendado às mulheres que podem engravidar e a outros adultos receber uma dose de reforço.
Crianças e adultos que nunca foram vacinados contra a rubéola ainda podem ser infectados.

Exames

Um esfregaço nasal ou da garganta pode ser enviado para cultura.
Pode ser feito um exame de sangue para verificar se a pessoa está protegida contra a rubéola. Todas as mulheres com possibilidade de engravidar deveriam fazer esse exame. Se o exame der negativo, elas receberão a vacina.


http://www.minhavida.com.br/saude/temas/rubeola#.UP8Pzh1QQl8

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Virose


Virose: saiba o que é e como fazer para evitá-la
Seu filho está com febre, vômitos, diarréia ou o nariz escorrendo. Você, mamãe, espera dois dias e os sintomas não passam. Leva o pequeno no médico para aliviar o seu "sofrimento" e escuta sempre a mesma coisa: é virose.
A pergunta que fica para você, mamãe, é a seguinte: você sabe o que é uma virose? Virose são doenças causadas por vírus que tem um ciclo determinado, com sintomas leves, sem conseqüências relevantes, e não há remédios eficazes para o seu combate.
Uma observação importante: esses "bichinhos" invisíveis adoram temperaturas baixas e locais com grande aglomeração de pessoas e pouca renovação do ar. Aparelhos de ar-condicionados sujos também fazem a alegria dos vírus. Um simples espirro de uma pessoa com virose pode proliferar o vírus. Uma pessoa infectada por vírus espalha no ar inúmeras partículas de agentes virais.
Os antibióticos são medicamentos usados no combate de doenças causadas por bactérias e não colaboram em nada para a luta contra os vírus. A defesa do organismo tanto da criança como o do adulto é capaz de combater essas doenças sem a necessidade de remédio.
As viroses não são todas iguais. Tem os vírus que se alojam nas vias respiratórias, causando dor de garganta, coriza e tosse. Já há outros que preferem o sistema gastrointestinal, causando vômitos e diarréias.
Cuidado com a virose - Em alguns casos, essas viroses podem evoluir para doenças mais graves, como pneumonia ou meningite viral. Portanto, todas as viroses precisam de um acompanhamento médico.
E por que os médicos preferem dizer que é uma virose a realmente constatar qual o vírus está causando os sintomas na criança?
Simplesmente porque são muitos tipos de vírus que existem e o trabalho e dinheiro gasto para a definição do tipo de vírus não ajudaria em nada no combate da doença que provavelmente já teria se curado até que o vírus fosse identificado. Ou ainda porque o vírus tem uma mutação muito rápida e seria difícil especificar qual o tipo.
Como se tratar - As viroses normalmente têm sintomas parecidos e duram em média de sete a dez dias. O tratamento deve ser com antitérmicos para baixar a febre, hidratação, descanso e boa alimentação.
Caso os vômitos e diarréia sejam muito freqüentes, relate outra vez ao pediatra, pois poderá ser que seu filho precise tomar soro na veia. Contate novamente o seu médico se a febre for muito alta e não passar depois de três dias.
As crianças, principalmente as menores de três anos, são as mais susceptíveis para contrair essas viroses, pois ainda não estão com o seu sistema imunológico maduro.
As que vão para a escola também correm maiores riscos de contágio, já que os vírus são transmissíveis através das gotículas de saliva que saem da criança contaminada que tosse ou espirra. Assim, quando uma criança na escolinha está com virose não é difícil que todas tenham também.
O bom é sabermos que é entrando em contato com esses vírus que o sistema imunológico dos nossos filhos vai se fortalecendo e ficando cada vez mais voraz no combate a esses vírus. 

Dicas

A amamentação exclusiva até o sexto mês de vida do bebê proporciona maior defesa contra as viroses.

Não esqueça de vacinar seu filho. Muitas das vacinas combatem alguns vírus que causam as viroses.

Evite que a criança fique por muito tempo em lugares fechados e com muitas pessoas, principalmente no inverno. Desligue os aparelhos de ar-condicionado três vezes ao dia. Higienização do aparelho também é fundamental.


Bruno Rodrigues


http://guiadobebe.uol.com.br/virose/

Criança e a Diabetes


Muitas crianças desenvolvem diabetes e os pais normalmente não sabem como lidar com esse problema e ficam perdidos. O melhor é conhecer o que é essa doença e tirar todas as dúvidas para ajudar seu filho.
Diabetes:

É uma alteração na produção do hormônio insulina pelo pâncreas ou uma resistência à ação da insulina pelo organismo. É a insulina que ajuda o organismo a transformar o açúcar (glicose) em energia para o funcionamento do corpo humano.
A quantidade de insulina liberada depende de quanto açúcar é ingerido. Quanto mais alimentos ricos em carboidratos (doces, batata, arroz, macarrão, biscoito e bebidas alcoólicas) são consumidos, mais o pâncreas precisa trabalhar.
Existem dois tipos de diabetes, a do tipo 1 e a do tipo 2. A diabetes do tipo 1 é o tipo mais comum em crianças, de aparecimento súbito e pode surgir desde as primeiras semanas de nascimento até os 30 anos de idade, mas é na faixa dos 5 aos 7 anos e durante a puberdade que a doença tende a ser mais comum. Está relacionado à falta ou pouca produção de insulina, não conseguindo controlar a taxa de glicose ingerida.
A diabetes tipo 2 é hereditária e acontece quando as células resistem à ação da insulina, mesmo que sua produção seja normal. Antigamente era uma doença de adulto, mas com a elevação da taxa de obesidade infantil associada a uma vida sedentária e com maus hábitos alimentares, esse tipo de diabetes aumentou consideravelmente entre as crianças.
Quanto mais cedo o diabetes for detectado, mais chances se tem de eficácia no controle da doença e de evitar complicações futuras. Desde o nascimento há medidas de prevenção ao diabetes como o aleitamento materno, evitando a alimentação artificial, rica em açúcares desnecessários nesta fase.
Então, deve-se manter uma alimentação saudável para evitar a obesidade infantil. Pais devem levar as crianças para um espaço grande para brincarem e praticarem esportes e assim evitar que fiquem apenas à frente de computadores e videogames.
Sintomas

Os sintomas da diabetes infantil são sede, aumento de fome e emagrecimento, aumento do número de vezes em que se urina e são na maioria das vezes acompanhados por grande mal estar, sonolência, fraqueza, tonturas, câimbras e formigamentos.
Se não diagnosticada e tratada desde cedo, o mal pode causar variação brusca da taxa de glicose no sangue. O aumento da glicose, hiperglicemia, leva a criança a beber muita água. Já a hipoglicemia (baixa taxa de glicose) causa tremores, suores gelados, taquicardia e falta de resposta a estímulos. A variação pode levar ao coma.
A longo prazo, a doença causa perda de visão, derrame, infarto, hipertensão, impotência sexual, doenças pulmonares e insuficiência renal.
Como cuidar - Para o controle da diabetes tipo 1 são necessárias aplicações diárias de injeções de insulina. O número de injeções diárias varia de acordo com a necessidade, ficando em torno de 2 e 4 injeções. Tão importante quanto aplicar o hormônio é fazer o monitoramento do nível de glicose no sangue.
Já o tipo 2 em geral não é preciso tomar medicamento, mas é imprescindível fazer um controle rígido da taxa de glicose, acertar a dieta e praticar exercícios.
A criança precisa de uma dieta rica em fibras e pobre em açúcar, com seis refeições ao dia. O ideal é retirar da alimentação os açúcares de absorção rápida como açúcar refinado, mascavo, cristal e mel. Consumir de maneira moderada os açúcares de absorção lenta como massas, tubérculos e frutas. Adoçantes devem ser usados por crianças a partir de um ano de idade.
Deve-se procurar o médico rapidamente ao se suspeitar desta doença para que o diagnóstico e tratamento da diabetes seja o mais precoce possível.

Bruno Rodrigues


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Dengue e seus sintomas

Normalmente os sintomas da dengue nas crianças são mais leves, mas devemos ter muita atenção na prevenção da doença e nos cuidados com o pequeno infectado.
A dengue não é contagiosa, isto é, não passa de pessoa para pessoa. Para se infectar com o vírus que provoca a doença, a criança precisa ser picada pelo mosquito hospedeiro da doença, o Aedes aegypti. Existem quatro tipos diferentes de vírus que causam a dengue.
Não existe tratamento específico para a dengue, mas o combate aos sintomas com analgésicos e antitérmicos. Os casos mais graves precisam de internação e reposição líquida.
Ofereça muita água para o seu filho e não o medique sem procurar um médico. Medicamentos como antiinflamatórios ou que contenham ácido acetilsalicílico favorecem as hemorragias, sintoma da dengue hemorrágica.






Não existe vacina para a prevenção da dengue e a melhor forma de prevenir é combater o mosquito transmissor retirando possíveis criadores como pneus em áreas abertas que podem reter água da chuva, colocando areia ao invés de água nos pratinhos de plantas, limpando sempre vasos sanitários pouco usados, vasilhames de água de animais domésticos, caixas de água e piscinas.
Para evitar a picada do mosquito, o uso de repelente é eficiente pelo menos três vezes ao dia, telas na janela e mosquiteiros também ajudam.
O mosquito se reproduz em ambientes que contenham água parada e limpa. Seus ovos podem sobreviver até um ano em ambiente seco e esperam a estação seguinte de chuvas para formar novas larvas e multiplicar os mosquitos.
Dengue hemorrágica - Existe uma forma mais grave da doença, a dengue hemorrágica, que vem aumentando em crianças, principalmente em áreas endêmicas. A ocorrência da forma mais grave acontece, na maioria das vezes, quando a criança já foi infectada anteriormente por um tipo diferente do vírus.
Os sintomas da dengue clássica começam de 2 a 7 dias após a picada do mosquito e são como um estado gripal: febre de início repentino e de intensidade variável, podendo chegar a 39 graus, dor de cabeça, dor na região dos olhos, costas e articulações e vermelhidão pelo corpo (sintoma diferencial da gripe). Insônia, náuseas e perda de apetite são outros sintomas comuns.
Os sintomas podem regredir três dias depois de aparecerem e retornarem em dois ou três dias novamente, mas geralmente reaparecem mais amenos.
Na dengue hemorrágica os sintomas são parecidos, mas aparecem de forma mais intensa. Pequenos vasos podem sangrar na pele e nos órgãos internos, surgindo hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
Em raríssimos casos, a pressão arterial pode baixar tanto que pode levar a um choque e morte.
Dicas
Nunca medique a criança enquanto não consultar um médico para um diagnóstico preciso.
Repouso também é um procedimento que ajuda reabilitar os pequenos.
Pingar algumas gotas de água sanitária nos vasos de planta com pratinhos de água ou nas bromélias evita que o mosquito deposite ovos no local.
Bruno Rodrigues

Criança e a gripe

Eternos problemas na vida principalmente das crianças, a gripe e o resfriado (forma mais leve) são doenças infecciosas causadas por diversos tipos de vírus que causam febre, dor de cabeça, nariz escorrendo, tosse e inflamação na garganta, entre outros sintomas.
Essas infecções são transmitidas de pessoa para pessoa através das secreções respiratórias (tosse, coriza, espirros) ou pelas mãos das pessoas infectadas. A criança pode enfrentar de 6 a 8 infecções virais no ano, que atacam em geral nariz e garganta.
Já uma criança que freqüenta escolinha ou creche tem chance de 3 a 4 vezes maior de apanhar um resfriado, pois estão mais expostas a outras crianças que tenham infecções. Por isso, não é recomendado levar a criança doente para a escola.
Mas por que os queridinhos da família são sempre os mais atingidos por esses inimigos minúsculos? É simples. O contágio é grande entre as crianças porque esta ainda não formou uma memória imunológica que é adquirida com as infecções. A criança fica gripada sempre que o corpo é invadido por um vírus novo, desconhecido, e assim seu organismo cria anticorpos.
Cada vez que a criança entra em contato com o mesmo vírus, os sintomas tendem a ser mais leves ou inexistentes. Mas como existem muitos vírus, até que o organismo da criança crie uma defesa para todos, as gripes e resfriados serão freqüentes. O número diminui bastante a partir do terceiro ano.
No frio, as infecções são mais comuns porque as crianças ficam mais juntinhas em ambientes fechados e não arejados, facilitando a transmissão do vírus.
Uma dica para o combate da gripe ou resfriado é manter o seu filho bem hidratado, caprichando nos sucos ou até mesmo servindo água. O bebê que mama ao seio é mais resistente às infecções respiratórias e até os seis meses de idade não precisa tomar outros líquidos que não o leite materno.
Outra orientação é fazer um maior número de refeições com quantidades pequenas, para evitar náuseas. Em caso de febre, procure colocar roupas leves para facilitar a troca de calor com o meio e colocar a criança no banho em água morna até que a temperatura ceda.
Fique atenta - Os vírus da gripe e do resfriado diminuem a resistência da criança e facilitam a invasão de outros micróbios que podem causar amigdalite, otite, sinusite, rinite, bronquite ou pneumonia. Isso exige mais cuidados como tratamentos com antibióticos.
Sempre é recomendável uma avaliação médica. Nunca ofereça medicamentos sem antes consultar o pediatra. Saiba que não há remédio que cure gripe e resfriados. Prevenir é a melhor solução.
Evite levar o bebê ou a criança em lugares fechados e com aglomeração de pessoas. Procure também evitar o contato com pessoas que estejam resfriadas. Além disso, mantenha filtros de ar-condicionado limpos e o ambiente em que o bebê fica arejado. Essas medidas podem não ser 100% eficazes, mas certamente dificultará o contágio. O seu filho agradece!
Bruno Rodrigues

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sarampo

O que é Sarampo?
O sarampo é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus chamado Morbillivirus. A enfermidade é uma das principais responsáveis pela mortalidade infantil em países do Terceiro Mundo. No Brasil, graças às sucessivas campanhas de vacinação e programas de vigilância epidemiológica, a mortalidade não chega a 0,5%.

Causas e transmissão

A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções do nariz e da boca expelidas pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar.

Sintomas de Sarampo

Altamente contagioso, o sarampo é propagado por meio das secreções mucosas (como a saliva, por exemplo) de indivíduos doentes para outros não-imunizados. O período de incubação dura entre oito e 13 dias. Depois começam a aparecer os principais sintomas, com o aparecimento de pequenas erupções na pele (exantemas) de cor avermelhada, febre alta, dor de cabeça mal-estar e inflamação das vias respiratórias, com presença de catarro.

Tratamento de Sarampo

Não existe tratamento específico para o sarampo, apenas para os sintomas.


Prevenção

A doença torna-se mais grave quando atinge mães em período de amamentação, crianças desnutridas e adultos. Vacinar é o meio mais eficaz de prevenção contra o sarampo. A vacinaestá disponível nos postos de saúde para crianças a partir de 12 meses de idade.

fonte:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sarampo

Cuide das Crianças saiba mais sobre Alérgias

Qual é a definição de alergia?

A alergia é uma reação imunológica a alguma substância que tenha entrado em contato com o corpo -- inalada, ingerida ou simplesmente tocada. 



O sistema imunológico do organismo reage ao alérgeno (a substância que causa a reação) secretando histamina e outros compostos químicos no sangue, o que provoca sintomas como congestão nasal, irritação na garganta, diarréia, coceira no nariz e nos olhos e urticária (manchas ou placas avermelhadas de tamanhos variados, que "passeiam" pelo corpo, acompanhadas de coceira). 

A alergia é hereditária?

A tendência a ser alérgico normalmente é hereditária, mas os tipos de alergia entre pessoas da mesma família podem ser bem diferentes. Um filho pode ter asma e outro, rinite alérgica. O aleitamento exclusivo nos primeiros seis meses de vida ajuda a reduzir o risco de alergia na infância. 

É fácil distinguir se a criança tem alergia?


Não. Não é incomum, por exemplo, que bebês apresentem algum chiado no peito quando têm uma infecção respiratória nas vias aéreas superiores. Não é obrigatoriamente um sinal de alergia, e boa parte das crianças que apresentam algum chiado no peito durante processos virais como resfriados vai deixando aos poucos de ter o sintoma, à medida que crescem. 



Se o chiado continuar aparecendo, mesmo sem resfriado, e se permanecer depois que ela tiver 3 anos, existe a possibilidade de alergia, e pode valer a pena fazer um diário com todas as atividades e alimentações da criança para que o médico identifique se há algo causando o problema. 


A asma normalmente é diagnosticada pelo histórico médico da criança, pelo exame clínico feito pelo pediatra e pela resposta dela aos broncodilatadores (medicamentos que aumentam o calibre dos brônquios). 



As alergias mais comuns, como asma, dermatite e rinite, são mais fáceis de diagnosticar. O problema é que a pessoa pode ter alergia a quase tudo, de pelo de gato a poliéster. Se seu filho tiver os sintomas e você e o pediatra não conseguirem identificar a causa, ele pode encaminhá-lo a um especialista (imunologista ou alergista). 



Uma das maneiras de detectar a causa de uma alergia é com exames de contato com a pele, em que várias substâncias são colocadas na pele para verificar a reação. O resultado é rápido, mas esse tipo de teste não tem resultados confiáveis em crianças de menos de 1 ano e meio. 

Outro exame possível é o de sangue (Rast), que pesquisa vários elementos que podem ser os causadores da alergia, presentes em alimentos, poeira doméstica, pêlos de animais, fungos, insetos etc. 

Se seu filho estiver com dificuldade de respirar, ficar ofegante, parecer desorientado, ficar com o coração disparado, com a pele arroxeada ou pálido e gelado, procure ajuda médica imediatamente. 



É alergia ou resfriado? Como distinguir?


Os sintomas da rinite alérgica são muito parecidos com o do resfriado: nariz escorrendo, olhos lacrimejando, tosse, congestão nasal, espirros. Responda às seguintes perguntas: 



• Parece que seu filho está permanentemente resfriado? Resfriados melhoram em até dez dias, alergias não. 



• O nariz do seu filho está sempre entupido ou escorrendo? 

• Ele fica constantemente com a mão no nariz, coçando, limpando ou esfregando? 

• O catarro que sai do nariz é claro e líquido (e não verde ou amarelo e grosso)? 

• Ele espirra muito? 

• Ele fica com os olhos coçando, vermelhos e lacrimejantes? 

• Ele tem olheiras? 

• Ele respira pela boca? 

• Ele tem uma tosse seca? 

• Ele tem irritações na pele? 


Se você respondeu sim a uma ou mais perguntas, há uma boa chance de seu filho ser alérgico a alguma coisa no ambiente. Crianças com rinite têm mais propensão a ter otite, asma e infecções nas vias nasais, como por exemplo a sinusite. 


Há alguma época do ano mais propensa a alergias?


Os sintomas podem aparecer em qualquer época. As alergias a fungo costumam aparecer nos meses mais frios, e às vezes é difícil distingui-las do resfriado (leia acima). Alergias a pólen são mais frequentes na primavera e no outono. 



Quando a congestão nasal e a irritação das mucosas dura todo o ano, em especial de manhã, é mais provável que a alergia seja provocada por ácaros (presentes na poeira doméstica) ou por animais de estimação. 


Meu filho vai ser alérgico pelo resto da vida?

Em alguns casos, a criança se livra da alergia quando cresce. Isso é bem comum quando se trata de alergia a leite. Em outros, a alergia fica mais forte na vida adulta. E, às vezes, a criança desenvolve um novo tipo de alergia quando é mais velha. 

Qual é o tratamento?


O tratamento com medicamentos é feito com anti-histamínicos e corticosteróides, sempre sob orientação médica, mas o modo mais simples de acabar com a alergia é eliminar o agente causador. Entre os alérgenos em potencial estão a fumaça de cigarro, travesseiros de pena, perfume, pêlo de animais e cobertores de lã e qualquer objeto que retenha a poeira doméstica. 



Evite também manter bichos de pelúcia -- um criadouro de ácaros -- no quarto do seu filho, e lave com frequência aqueles de que ele mais gostar. 

Se você já tiver percebido que a alergia do seu filho piora na primavera, ou quando ele está ao ar livre, pode ser que o pólen seja o culpado. Nesse caso, evite deixá-lo exposto a muito vento e dê banhos frequentes. 

Quando o problema é a dermatite, o pediatra pode recomendar um hidratante de pele especial para aliviar os sintomas. Se a pele estiver muito irritada, o médico pode receitar pomadas ou cremes com corticosteróides, que precisam ser usadas com muita parcimônia, seguindo estritamente a orientação do especialista. 

Caso o culpado da alergia seja um animal doméstico, vale a pena restringir o acesso dele a determinadas áreas da casa, como o sofá ou o quarto da criança. Se a situação ficar insustentável, pode não haver outra saída senão achar uma outra casa para o bichinho -- a casa dos avós (com um bom trabalho de convencimento) ou de alguém conhecido pode ser uma boa alternativa, para não perder o vínculo com o animal querido. 

Evite ao máximo a poeira no quarto da criança. O problema na verdade não é a poeira em si, mas os ácaros que vivem nela. Parentes das aranhas, os ácaros são organismos microscópios e se alimentam de células mortas da pele humana e que produzem alérgenos. 

É impossível eliminar completamente a poeira, mas medidas simples podem ajudar. São elas: 

• abrir sempre as janelas 

• evitar carpetes e tapetes 

• lavar os lençóis com frequência (se possível, com água quente) 

• fazer a limpeza com pano úmido, em vez de usar vassoura ou aspirador de pó (a não ser aspiradores de pó com filtro especial, chamado "hepa", que não espalha a poeira) 

• usar roupas de cama antiácaro 

• limpar o ambiente com substâncias antiácaro 


Alergia e intolerância alimentar


Às vezes as crianças têm alergia a alimentos, como trigo, ovo, leite, soja, castanhas, frutos do mar e frutas cítricas e vermelhas. Os sintomas de uma alergia alimentar genuína, como urticária ou chiadeira no peito, ou ainda inchaço dos lábios e da língua, normalmente aparecem até uma hora depois da ingestão do alimento. Se você desconfiar que seu filho é alérgico a alguma comida, converse com o pediatra, que pode determinar a realização de exames. 



Mas a alergia pode não aparecer na primeira vez que a criança entra em contato com o alimento, e sim só um pouco mais tarde. Portanto não elimine a possibilidade da alergia dizendo: "Mas ele já comeu isso e nunca teve nada...". 


Já a intolerância alimentar é diferente, pois não envolve o sistema imunológico. É a dificuldade que o organismo da criança tem de digerir certos alimentos. A mais comum é a intolerância à lactose, e os sintomas costumam afetar o sistema digestivo (dor de barriga, gases, diarréia e eventualmente vômitos. Ou seja: intolerância e alergia são conceitos totalmente diferentes. 



Uma das maneiras de detectar a intolerância alimentar é fazer uma dieta especial em que determinados alimentos são retirados do dia-a-dia da criança e depois começam a ser reintroduzidos um a um, para observar bem os sintomas e tentar associá-los ao agente causador. 

Se seu filho toma fórmula de leite e o médico diagnosticar a intolerância ou alergia ao leite de vaca, pode ser que sugira uma fórmula de soja ou então uma fórmula de leite de vaca especialmente tratada para ser dada a crianças com alergia ou intolerância. Essas fórmulas costumam ser bem mais caras que as tradicionais. 

http://brasil.babycenter.com/a3400311/alergia-1-a-3-anos#ixzz2IMDZ3Y6W